terça-feira, 11 de janeiro de 2011



Não me interessa o que tu fazes para conseguir sobreviver.
Quero saber o que  desejas ardentemente, se ousas sonhar em satisfazer os desejos do teu coração.
Não me interessa quantos anos tens.
Eu quero saber se correrias o risco de parecer estúpido por amor, por um sonho ou até mesmo pela aventura de estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão perto da lua.
Eu quero saber se algum dia tocaste o centro da tua própria tristeza,
Se tens sido traído pela vida ou se te tornas-te mais forte e fechado por medo de mais dor.
Eu quero saber se consegues lidar bem com a dor sem escondê-la, disfarçá-la ou corrigi-la.
Eu quero saber se consegues ficar feliz com a minha felicidade ou se consegues dançar loucamente sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, para recordar as limitações do ser humano.
Não me interessa se as histórias que tu me contas são verdade.
Eu quero saber se és capaz de desapontar alguém para ser verdadeiro contigo mesmo, se consegues suportar a acusação, a traição e mesmo assim não trair a tua  própria alma, se consegues ser fiel e homem ao mesmo tempo.
Eu quero saber se consegues ver a beleza de alguém ou algo mesmo quando esse alguém não é bonito.
Não me interessa saber onde moras ou quanto dinheiro tens.
Eu quero saber se te levantarias depois de uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até aos ossos, para vir ter comigo apenas para me dizeres que me amas.
Não me interessa quem conheces, quantos amigos tens ou quantas namoradas já tiveste.
Eu quero saber se ficarias comigo para sempre, sem recuar.
Não me interessa onde nem para onde vais, nem se vais sozinho ou se alguém te acompanha.
Eu quero saber o que te sustenta, a partir de dentro, quando tudo parece desmoronar.
Eu quero saber se ficarias sozinho contigo mesmo ou se me preferias ter ao teu lado.

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